terça-feira, 7 de maio de 2013

segunda-feira, 6 de maio de 2013

BURACO DE TATU PÕE SÍTIO DE PERNAS PARA O AR

Uma preocupação ronda a arqueologia: o TATU. Ele é um animal escavador e pode bagunçar sítios inteiros, misturando objetos de idades diferentes entre várias camadas do solo, confundindo suas datações. (A regra geral é que, quanto mais profundo um objeto estiver enterrado, mais antigo ele é.) Uma dupla de brasileiros acaba de tapar esse buraco. [...]
Num curioso experimento de laboratório [...] Astolfo Araújo, do Instituto de Biociências da USP, e José Carlos Marcelino, do Departamento do Patrimônio Histórico de São Paulo, construíram um sítio arqueológico artificial e observaram a ação de um tatu por 50 dias.
Os pesquisadores perceberam que, ao cavar seus buracos, o animal deslocou artefatos para cima e para baixo. Alguns deles acabaram indo parar até meio metro abaixo de sua posição original.
A perturbação pode ser um problema para os arqueólogos, porque a distribuição dos vestígios num sítio acontece em camadas: objetos num mesmo nível costumam ter a mesma idade. Dependendo da taxa de acumulação de sedimentos em diferentes tipos de terreno, um deslocamento de meio metro para cima ou para baixo pode significar uma viagem no tempo de 500 a 5.000 anos para o objeto e um erro de interpretação para o pesquisador, que pode ser enganado de várias maneiras. Ele pode pensar: "Encontrei uma ponta de flecha do tipo tal a tantos metros de profundidade" e sair alardeando isso como uma grande descoberta, quando, na verdade, é o resultado de perturbação no sítio, afirmou Araújo à Folha.

Adaptado de ANGELO, Claudio. Folha On-line, 26 maio 2003

sexta-feira, 3 de maio de 2013

ETERNA ANITA GARIBALDI
Em 30 de agosto de 1821, na Vila de Laguna, nascia Ana Maria de Jesus Ribeiro, que ficaria conhecida como Anita Garibaldi. Mulher de personalidade forte que, em 1839, na Revolução Farroupilha, lutou por um país livre da coroa portuguesa.
Neste período, o destino coloca lado a lado o italiano Giuseppe Garibaldi e Anita no amor e na guerra, e juntos, partiram de Laguna em busca dos seus ideais.
Na Europa, a brasileira ficou conhecida por sua bravura na luta  pela unificação da Itália, sendo reverenciada como estadista na cidade de Gênova.
A heroína morreu em 4 de agosto de 1849, aos 28 anos, no povoado de Mandriole, Ravenna (Itália).
Em Laguna, sua imagem está imortalizada em bronze (imagem acima) na Praça da República, erguida em setembro de 1964.








LAGUNA - SC: BERÇO HISTÓRICO CATARINENSE.

A história de Laguna foi iniciada há 6 mil anos, por comunidades pré-históricas, que deixaram riquezas arqueológicas como os sambaquis (amontoados de conchas espalhados pelo litoral e margens das lagoas). Foram estes povos os primeiros pescadores e moradores da região. Somente no ano de 1676, com a chegada do bandeirante Domingos de Brito Peixoto, as primeiras casas foram erguidas, dando-se início ao povoamento que, no ano de 1714, tornou-se Vila de Laguna. Em 1985, o município foi declarado Patrimônio Histórico Nacional, preservando-se assim, cerca de 600 edificações que passaram a ser mais um atrativo para os inúmeros turistas que visitam a cidade. No passeio pelo centro do município, a história é contada por prédios inspirados na arte luso-brasileira e eclética. São os prédios que retratam momentos de glória e desenvolvimento de Laguna.
Nas margens da lagoa Santo Antônio dos Anjos, o visitante pode conhecer as docas do Mercado Público, passear pelos antigos e coloridos casarios e comprar peixe fresco como antigamente. Na praça da Matriz, a Igreja Santo Antônio dos Anjos leva o turista à reflexão. Imagens sacras históricas remetem ao passado. As telas de Victor Meireles e de Nossa Senhora da Conceição - esta, pintada em 1856 - fazem parte do rico acervo. Passear por Laguna é conhecer um pouco de história em cada detalhe, em cada monumento ou numa antiga residência.
(Nas fotos acima constam o farol de Santa Marta, os sambaquis, a estátua de Nsa. Sra. da Glória, a casa de Anita, vista parcial do centro histórico, os casarios, o museu e a estátua de Anita e o altar-mor da Igreja de Santo Antônio dos Anjos.)

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Criando uma reflexão sobre a imagem acima...
PATRIOTISMO X GLOBALIZAÇÃO
Onde iremos chegar?
PODEMOS CHEGAR A UM CONHECIMENTO HISTÓRICO UNVERSAL?
                                                                                                               Por Robson F. Fernandes 

Há milhares de anos, a ciência histórica demonstra investigação nos caminhos determinantes de seu objeto de estudo que é o homem inserido no tempo. Observando a importância dos conhecimentos históricos para com a realidade de cada época, indagamos reflexões notáveis acerca dos procedimentos compostos nos fatos históricos cabíveis ao meio social; portanto é necessário compreender  de forma generalizada os períodos históricos, tais como o antigo, o medieval, o moderno e o contemporâneo.
Os sujeitos históricos, principais condutores das ideias que compõem o processo histórico, deverá se adaptar aos conceituais eventos da dialética, demonstrando em suas análises historiográficas a suma importância da credibilidade dos fatos. A historiografia, por humanizar na escrita suas orientações da produção histórica, prevalecerá sobre os domínios das fontes, qualificações e investigações pré-determinadas nas fases e períodos da história no percurso do tempo. Essa formalidade temporal, objetiva a ciência histórica como resquícios de saberes desenvolvidos e interagidos entre o indivíduo e o meio socil, ao qual o mesmo está emergido. As fundamentações históricas baseam-se na perspectiva de "ouvir, contar e ver" retratadas por Heródoto e que estruturam-se nas fontes orais e não orais, escritas e não escritas...; contudo, percebendo que a história não é única e que sempre está num processo de reconstrução, principalmente quando observamos um fato histórico social de diversos ângulos (exemplo, são os 810 depoimentos de indivíduos que analisaram a tragédia de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em Janeiro de 2013), demonstrará uma ciência não finalizada.
Individuais ou coletivas, as ideias que o ser humano tomará de cunho específico nos campos de estudo da história, supervisionado pelo tempo e por suas eventuais consequências, será a sua própria experiência vivida na sociedade e as informações recolhidas pelas teorias dos valores universais.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

OBJETIVIDADE NA UNIVERSALIZAÇÃO DO ENSINO
*http://conscienciaefe.blogspot.com.br/2011/10/dia-do-professor-greves-e-educacao-no.html

     Cada momento histórico particular da sociedade, houve a necessidade de compreensão humanística do sujeito letrado e alfabetizado nos diversos níveis de ensino. A história transcreve esse percurso didático do ensino, com a estruturalização de fatos sociais que descrevem a objetividade do aluno em relação a escola. Todavia, a escola conteve mudanças estruturais sociais e didáticas no decorrer dos períodos históricos. No início da Idade Média, onde a Igreja Católica estava com o poder do Cristianismo, sem procedência de ramifcações religiosas, coube a metodologia cristã do ensino supervisionar fatos e questões de cunho científico para as determinações escolares. A Patrística  (estudo de uma ciência determinada pelos santos padres da Igreja no pensamento cristão) e a Escolástica (o local adequado para gerar conhecimentos propícios e científicos, como a universidade e escolas) forneceram grandes perspectivas e motivos que contribuiram nas transformações didáticas-pedagógicas.
     O ensino ético e moral das noções de valores humanos, as mudanças físicas do conhecimento científico, a organização funcional das ciências empíricas, o desenvolvimento do pensamento racional lógico dedutivo, indutivo ou analógico, a desumanização dos caracteres impessoais e introspectivos do sujeito e a percepção dos fatores universais, bem como a riqueza e o domínio do poder, emanado de uma sociedade burguesa e capitalista.  Ora, o período antigo, ora, o período medieval, ora, o período moderno e contemporâneo, fomentou necessidades organizacionais dentro de uma academia de ensino como proposta única e orientada pelos mestres de conhecimento. Contribuições analisadas como consequência do ensino é organização estamental, onde o Estado, o Município determina uma proposta curricular universal, objetivando a didática filosófica das indagações e orientações educacionais num contexto proposital e real para uma determinada sociedade; a constituição federal a favor dos mais necessitados em aprendizagem e receios da socialização federal ao nível intelectual do sujeito que percebe, sente e age sobre as nominações cabíveis ao raciocínio desigual e racial. Hoje, a escola tem que ser uma conexão, um elo entre o indivíduo (sujeito) e a sociedade (comunidade ao qual o mesmo está inserido) mostrando diferenças notáveis na formação educacional, profissional daquele que busca orientações estruturais para o seu ego. Entretanto, há uma concepção errônea de objetivarmos o sujeito nas definições suscintas de humanização.

*Por Robson F. F.